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No mundo

agosto 25, 2010

Perdoa-me se eu te perder


Perdoa-me, se puder
e sem pudor
se eu te perder
Não tenho o poder
de podar teu amor
Prefiro padecer e perdurar só
purgar em mim a dor de apenas desistir
De nós ...

Perdas e danos,
preciso me recompor
não quero pedestal
quero pardais
na janela, quem sabe...

Eles sim, podem
perscrutar
o que meus pensamentos
persistem
em prescrever
para mim e para você

Pendurar as "chuteiras"
me aposentar de ti
vai ser difícil, eu sei
priorizar sentimentos
proceder em prol
da tua felicidade

Ainda não encontrada...

Ponderar as palavras
para que não pereças
Pudera eu saber fazer isso
apunhalada por mim mesma
parodio minhas próprias convicções
e pago o preço

Não tornar esse amor purulento
pestilento, petardo
tento...
Paixão pandêmica
em "pandarecos"
um pandemônio
não quero...

É finito, acabou
Pandora cansou...

Me deixa aqui quieta
em meus próprios pesares
piegas e piedosos
pifados e pirados
somente equiparados
a mais fúnebre e íntima dor
de se perder um amor...

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