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No mundo

outubro 16, 2015

Tempos de ontem

"Essa ausência de mim
Quando ele me pega em seus braços..brinca de ser meu amigo..
Entre o quê de adolescente e meu juízo q se faz ausente...
Beijos selvagens, que excitam e navegam em mim..
Sem pudor..com ousadia e furor.
Enquanto musicas em desktop- desejos completos ao som do rock.
Esquece-se do tempo,  que no  tempo se perde até novo "dial", frequência de nós dois, estação própria da gente, esporádica e inebriante..q sente falta..fica latente...
Ardilmente voraz..é assim que penso nele..quando chega e o sorriso acontece, meu corpo estremece..."auto se despe"...
 à entrega do gozo intenso..
orgasmo incessante
Desejo constante...
Adoro sua liberdade...e a doçura dos "olhos vermelhos"
Meigo..sexy, meu must do pecado...juvenil , homem, menino..delicado...
De tempos de ontem que se fizeram outros..
Estranhos e conhecidos
Simultâneos e misteriosos...
Pois é assim q ele é pra mim..."



outubro 09, 2015

Não desiste de mim


Ele não desiste: dos meus cabelos, do meu corpo e do meu prazer.. Não sei se o amo, mas já expulsei tudo de bom que existia em mim..
 Ele não desiste... Porque ele é o vício e o verso.. Meu vício profundo... Que me perdoa , me entende, me aceita e me quer..

Mesmo que por momentos em um mundo paralelo
 Entre os lapsos de desejos e lembranças que eu aconteço

 Ele ainda não desiste...


junho 11, 2015

Tautograma- Revelia (repostagem)




Eu paro
E penso
Na paz
Que prezo
Prescrevo
O que paraliza
Meus poros
E é como pira

Que Incendeia
Mobiliza
E alimenta
O prófago
Da minh’alma

Pois é você
Quem me inspira
Faz-me expirar
Explanar,
Proferir
Que sou
Penitente
À espera
De prumo
Paixão
Percepção
Pressurização...

De nós...

E da carne
Que peca
E percebe
A ânsia
Pelo corpo
Paralelo
E preciso
Porém
Purgado...

De mim...

E por fim
Preciso
Prevalecer
Em juízo perfeito
Sem pressa
Apenas
Uma espera
Preciosa
Percuciente
Percussora
Pontual
Preponderante
E pujante...

De Ti...

maio 04, 2015

Perca-se

Perca-se dos amores antigos
de tudo que te fez mal
Perca-se das suas próprias escolhas,
das músicas que te brindaram,
dos versos q te mandaram...

Perca-se entre o presente de uma nova história eterna
entre o legado, o cotidiano e até o trabalho
Perca-se..
Nos tapas na cara, nas frases insanas q te dizem.
Perca-se nas decepções,
nas alegrias também
Perca-se das pessoas ou em uma só que seja..

Perca-se do mundo,
da tua própria razão
Perca-se entre mares bravios e tempestuosos
travestidos de calmaria branda e de águas tranquilas..

Perca-se dos delírios,
do que não fora perdoado por você ter errado a hora certa de ser feliz
Perca-se no tempo, no espaço errante
Perca-se,
perca-se..

Na palavra que te deixa em dúvida se está certa,
de tanto que escreves de forma torpe,
mal e não eloquente (perca-se)..

Perca-se em cabelos,
nas vagas de corpos doados a ti,
perca-se em momentos,
no santo
ou no profano..
Quem nunca se perdeu?
Perca-se ..
no golpe de misericórdia,
no falar menos
( e eu nunca vi o silêncio errar)...

Perca-se no próximo projeto,
ainda q seja: enlouquecer..

Mas jamais e em tempo algum
perca a si próprio.
Nem se perca da tua essência
E muito menos da música que tu ouves e te acalenta..

Em momentos oportunos e vitais,
quase salvíficos...



abril 17, 2015

Underground da paixão
tempestade de lamento
Busca de saída, chances
Músicas que acalentam
 o tormento

A coragem não te domina
Você boicota e resiste a si mesmo
Um copo de morte
boa sorte
nos momentos ruins que chegam
e interceptam seus ouvidos e sentidos

Entre um rivotril e martini
ou Roads, de Portishead
No underground do amor
Você precisa viver o céu cinza
pra crescer
entre pedras e espinhos
e renascer em cor de flor...

Slow motion de ações
pausas pesadas
carentes de compreensão
sitiantes em delírios
esporádicos e secos
incólumes e apaixonantes

Qual o segredo de Kurt Cb?
Quando sei que todos os seus vazios
e subterfúgios
e undergrounds de si mesmo
abriram sua casa para que
um universo  adentrasse nele

No mais íntimo da profanação
de seu próprio eu,
no que chamam erosão da alma...


E
fim...


março 29, 2015

Placebo


Não tenho mais forças

Pra falar , tentar advinhar
Talvez tenha cansado, exaurida de mim
Logo eu, que sempre lutei
Esperneei
Tateei até encontrar solidez
Nas palavras
sentimentos
Nos lamentos de amor
Nos porquês da isenção dos mesmos
 Porque hoje sou chão
terra densa, firme,
mas não tão dura assim...

Eu só queria não precisar
- ouvir-te -
em meio a meias palavras
-falar-te-
o mais do mesmo, quase precisando pedir
-olhar-
e apenas olhar
 e ouvir sua banda preferida do momento

Só pra saber se ela fala pra mim
o que  desde sempre eu senti,
 mas nunca foi.

A ilusão destruiu a utopia de nós dois
e o real consumiu ,
desgastou,
desmagnetizou a alegria e o furor

Sinto-me tão frágil
entre desejos
e lembranças do nada
e cicatrizes de solidão
 delitos no meio da noite
entre novos medos
velhos recomeços
reaprendendo o arrependimento

Que não tenho,
não sinto,
não minto
-sinuca de bico :/-

E quantas vezes um coração pode dizer sim para o não?
Já com medo da verdade
Pode até ruir de tristeza
se esconder atrás de "placebo"...



E sem medo
Deixar-te ir..Pra sempre
Antes de ouvir
a resposta imediata que sempre tive receio...

Porque ele é doce,
 sensível,
 lindo
e leve..
às vezes pesado dentro de si próprio
muitas vezes, como eu
Com medo do tempo que passa...

Entre a espada fria que corta a sanidade
e a maciez da ilusão
eternizando o presente
 no vislumbre do futuro , mesmo em solidão

Ludibriando o passado ,
consumindo momentos,
horas, semanas...
Tempos que preenchem,
o desencanto dos que se enganam...