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No mundo

outubro 14, 2010

Dueto- Imensidão no Olhar


*Estrofes de José Cláudio Adão, o Cacá-meu amigo das letras . BJOS!!


A lua minguou de ontem para hoje *
Então o universo se afigurou mais imenso
E ao olhar para o alto
vejo mais clara a minha insignificância
e a transformo em verso

Mas vejo também com olhos de alforria
Somos livres, mutáveis e dinâmicos
Divinamente errantes, nômades
Do nosso próprio cosmos mundano

Pois bem:da liberdade e dela o vôo*
Que faço em plano horizontal
Me é concedido o reverso
De uma presunção que o olhar
Arrogante não via

Já diz o grego-antropos
o que olha para cima, como disseste
e os judeus usam o Kipa
(sou o que sou daqui para baixo)
Deus, eterno Kairós-nós, cronos

Sentir, sentimos com grandeza*
Manifestar nem sempre
Faltam-nos então sustentáculos animistas
Ou a leveza num próximo verso

Vertical ,isso sim imutável
Adornos policromáticos
De céus e espaços, infinitos
De destinos ,sinas ou minas
De conhecimentos que fazem-nos grandes?

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