
não sei o que pensar, o que escrever
não quero me deter, também não te ter...
Muitas cartas, frases e ditos
dossiê da ilusão, do fim
Austeridade, loucura, conforto
postura firme, porém morto...
Sustentar minha própria solidão
tarefa difícil,
sustentar minha alma trancada
acorrentada
em elos de tristeza, medo, dor
Levantar uma bandeira
uma flâmula de liberdade
inflamada talvez
de falsas verdades
Sem amor, apatia
sem agonia, buscando uma sintonia
entre meu "dial" e alguma rede, antena
não sei, algo que impulsione
meu leve caminhar,minhas pernas...
Além de escrever, trabalhar
de filhos cuidar, amar
algum alicerce, um motivo constante
redundante, seguir avante
Essa pausa tem sido longa, o caminho é distante
a linha de chegada nem sei onde fica
a Profa. Vida tem me ensinado
sou sua aluna dedicada, mas perdi a esperança
Dê-me então uma caminhada
no final um troféu de lembrança
Talvez não seja o amor, nem dinheiro
nem confiança, nem mesmo esperança,
Talvez seja a maturidade
o crescimento, alinhamento
das minhas próprias verdades,
de valores verdadeiros, unânimes
Talvez seja a resposta, óbvia
patente aos meus olhos e eu não veja
talvez seja eu mesma
mas mesmo assim, ainda que seja
não quero que eu esteja
tão óbvia assim...
Um forma delirante de poetar, em que a poetisa afirma que por mais preenchido que seja o seu Mundo, sempre arruma espaço para este salutar divagar,
ResponderExcluirMuito bom...
A te acompanhar...sorrateiramente na leitura!
http://rabiscosdealma.blogspot.com/