
Procuro decifrar enigmas benditos de noites e dias sem fim
Apenas idealizar seus sonhos, sua personalidade, seu estopim
Preciso libertar-me desse vício, escrever-te, ler-te, dar nós
Dar nós, laçar, enlaçar pensamentos e ações desconexas
Livrar-me das dúvidas, pairadas no ar, sonhos, situações convexas
Tantos mistérios, seria medo, insegurança, sei lá o quê...
Pode-se entender? Coisas de menino, que me obtém, sustém, vê
Tão compenetrado, palavras certas, verdades impostas, à mostra
E agora vem com essa história, quer que eu seja sua mãe? "Cosa nostra"
Isso é crime! Seu mafioso! Quer me matar? Quer que eu vire ostra?
Fechada, enclausurada pra ti,e tanta beleza e preciosidade escondida...
A mais nobre e linda pérola negra, única e jamais vista em sua vida
Mas se queres assim,viajarei contigo, serei mãe, sem volta, apenas ida...
(Não tentem compreender...soneto surreal)
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