
Colado a tua boca *
Árdua desordem
Construindo ilusões
Nesse vasto querer
Sonho, vibro ao seu toque,
Sua língua é como polén
Desejo e instinto árduos
Em fecundar minha flor
Busco tua flor e ventre *
Te cubro de saliva
Curvas e fendas
Despidos do pudor
Escala-me!
Tenho torres belas, febris
E como peras deguste-as
São doces como o teu mel
Colado a tua carne, ventre *
Ilharga, visgo e gozo
Palavras,lascivas, extasiados
Devendando o mito
E num frenesi de mãos e bocas
Sexos e posições, beijos lacônicos
Sem toque dos lábios, apenas línguas
Ávidas, em mim, em êxtase, em explosão
Sem descanso,corpos suados, granindo *
Esparramando no ventre, o leite da carne
Saciando esta fome , onde renasço
Te possuindo até a luz do amanhecer.
(* Estrofes marcadas- interação com Ricardo Vichinsky- meu amigo querido- Beijos!!!)
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