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No mundo

julho 20, 2011

Você está em mim


Você está em mim


Sem querer justificar ou perguntar quaisquer coisas,

Sem querer imaginar seu ar de indiferença ou quem sabe uma leitura apressada,

Louco para acabar logo com a obviedade que me corresponde

Sem querer que você goste ou se impressione com algo que eu te fale,

que demonstre ou denote enfim o q não seja tão próprio de mim...

Viva tudo o que tem para viver, fale tudo o que sentiu!


Nunca me cansarei de escrever-te versos

E agora imagino-te como uma brisa leve, um sopro em meus ouvidos

Ao invés de uma tempestade que eu mesma criei de ti

Quando na verdade você é apenas um menino

Ou quem sabe um homem em busca de algo

Que há muito já não procuro ou questiono, apenas em letras,

poesias tentadas e feitas

Apagadas e rarefeitas...


Curta seus apegos e desapegue-se do que vá contra o que você acredita

E quem sou eu para conselhos te dar?

Quem sou eu a não ser uma defensora de sentimentos

que só sabem erguer andaimes e construir pontes de concreto

até chegar em você, tão longe e oblíquo...?



Quem sou eu que você em nada crê que seja verídico,

E talvez nem as poses que faço e sorrisos que dou são críveis à você

Quem sou eu que muito erra, pouco faz, nada zela, tudo perde, pouco sente?

Quem sou eu, que brinca de ser menina moça, brinca de ser vento forte

Brinca de ser jogos de azar, brinca de te amar?...


Quem sou eu? Que imagino teu olhar,

Consigo perceber suas paixões momentâneas por letras femininas diversas

Quando a que você mais deseja não está com você,

E mesmo sabendo que nunca seria eu , pois jamais haveria possibilidades para mim...

De tão somente olhar fixamente em teus olhos

E fazer-te um carinho em seu rosto ao som de uma música qualquer...


Que despertasse a sua pouca percepção de meu nome,

Que te emocionasse de forma pura e benigna

Sem rancor, sem indiferença, sem maus pensares,

Sem avesso, contrariedade ou perguntas e respostas inviáveis,

Sem medo, sem também furor ou agonia,

Apenas um bem querer momentâneo

Como no início, em que atentamente lia meus dizeres e ria de mim,

Sorria dos meus trejeitos, via-me como uma jóia...



E ainda que eu escreva e medite e anseie e me vista e coma

E estude e trabalhe e seja vertente de muitos ao meu lado

Que me adianta sê-lo, se o que mais eu desejo longe de mim está?

E o espaço físico não importa mais,

importa que seu coração se vista de mim...

Sem me enterrar jamais...

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