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No mundo

julho 13, 2011


Epifania de sentidos

Acordei ausente, latente
Ouvindo a mesma música repetidas vezes
Lembrando dos sonhos que tive à noite
Ela tem sido fria e de sono intermitente...

Não saberia definir-me, rotular meus sentidos
Não saberia por que chorar ou por quem
E talvez até procure motivos para tal
Porque eu sei quem sou,
Apenas a inventora oficial das paixões...

Talvez poucas vezes tenha me sentido assim
Apenas vivendo e me ausentando
De mim mesma...
E às vezes ela parece que quer voltar
e dar aquele grito! Mas eu a tenho sufocado...

Sei que não tenho coração...
Ou talvez um frio e cruel, insensível...
Aparente de carne, mas que me impede
De derramar lágrimas...
De amar e acreditar novamente...
De pensar que ainda há saídas para mim...

E talvez exista uma porta fechada
Que esteja à minha espera
Para que assim ela se abra
E entre a luz, a aurora ...
E que esta brilhe, brilhe
Até se tornar ofuscante
Aos meus olhos, ao ponto de não mais
Poder resisti-la,
Apenas sucumbir...

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