Pesquisar neste blog

No mundo

abril 20, 2011



Esse amor que eu inventei...

O meu amor é ciumento
mas finge que não é...
É livre, especuloso, metido
alegre, nonsense, indefinido
É breve, é bravo

tem brevê para voo
É inatingível e quente
e residente de mim...

O meu amor é fingido, bem sentido
tem título de nobreza
Mas diante dele me sinto indefesa
Tem cara-de-pau, tem alegria
simetria, sincronia, também agonia...

O meu amor é escancarado, mal educado!
Dito na cara, desregrado
É doce, transeunte, esporádico,
É saboroso, dominante e sádico...

Ah! Esse amor que eu inventei de existir...!

Um comentário:

  1. Na invenção estará oculto o desejo ? Isso é o Freud quem mandou perguntar. rsrs. Abração, Elaine. Paz e bem.

    ResponderExcluir