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No mundo

abril 09, 2011


Impregnada

De ondas impestuosas que me invadem e pecam em manter-me sólida
Tal como rocha banhada pelas mesmas que insistem em derrubar-me
Fruto de sonhos desfeitos e sons de tristeza propagados por amores naufragados
Um egoísmo hedonista de ansiar por felicidade momentânea e prazerosa
E viver dia após dia meu próprio destino hipócrita que finge não querer o que de fato minha alma anseia...
Você...
Impregnada e vilipendiada do amor que sempre quis e não posso vivê-lo
Ou talvez não consiga mais...
Meus próprios esforços que lutam pela liberdade e cessam ao perceber que estão presos em cadafalsos ou enterrados em sepulcros caiados que eu mesma construí para mim...
Talvez tenham perdido a esperança e estejam agora buscando uma zona de conforto na qual sintam-se à vontade
Em não tentar mais remover toda essa tua carne e lascívia que estão impregnadas em mim,
Pois quando me vejo em teus braços e em teu olhar percebo o quão fraca sou e desejo ser, porque teu amor me anima
E tua alegria enche meu peito de esperança em ser um dia totalmente tua...

Um comentário:

  1. Entre a tormenta do mar e o desejo de um porto seguro, que vença o desejo e a luta entre o coração e a razão tenha um final aprazível. Esta distensão está uma belezura, Elaine! Abraços. paz e bem.

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