
Esse amor que eu inventei...
O meu amor é ciumento
mas finge que não é...
É livre, especuloso, metido
alegre, nonsense, indefinido
É breve, é bravo
tem brevê para voo
É inatingível e quente
e residente de mim...
O meu amor é fingido, bem sentido
tem título de nobreza
Mas diante dele me sinto indefesa
Tem cara-de-pau, tem alegria
simetria, sincronia, também agonia...
O meu amor é escancarado, mal educado!
Dito na cara, desregrado
É doce, transeunte, esporádico,
É saboroso, dominante e sádico...
Ah! Esse amor que eu inventei de existir...!
Na invenção estará oculto o desejo ? Isso é o Freud quem mandou perguntar. rsrs. Abração, Elaine. Paz e bem.
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