
Pensei assim, por uma manhã inteira, talvez um dia
Pensei em como seria, estaria, se resistiria...
Pensei e chorei, por sentir-te pulsante e à distância
Convencido de um novo amor, angustiante
Pensei e senti...Que talvez te ame, tenha te amado
Que percebes ainda meu sorriso e meu beijo
Pensei, escrevi, exauri-me...
De palavras e sentimentos que não pude expressar
De ciúmes controlados que nem sei se mereço sentir
De hipóteses e certezas, malabarismos de amor-tua defesa
E eu aqui, envolta em névoa de realidade sombria a qual tanto reivindiquei
Porque cansei de ser amor e paixão, quis ser verdade
Mas me perdi em minhas próprias mentiras
Que criei para mim, enganando-me, afligindo-me, sufocando-me, flagelando-me
Que criei para nós...E basta!
Estapafúrdios dizeres, clichês
Porque se você me amasse mesmo, teria me perdoado...
Você é igual a mim, quer ser real, prático, vestido de couro
Mas no fundo usa vestes de voil, anseia por amor, viver para sempre,
essas coisas e tal...
Paciência tem limite!
O limite da espera, entre o galgar do meu destino e o permear da minha esperança
De você se entregar, de eu descobrir se um dia amei alguém, de vivermos tudo o que tiver
para viver...
E desvelarmos todo o segredo dos anos, da nossa juventude, nosso encontro e
suposto desencanto,
desencontro....
...Acho que estaremos prontos...
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