Pesquisar neste blog

No mundo

janeiro 20, 2012

Suposto Desencontro


Pensei assim, por uma manhã inteira, talvez um dia

Pensei em como seria, estaria, se resistiria...

Pensei e chorei, por sentir-te pulsante e à distância

Convencido de um novo amor, angustiante

Pensei e senti...Que talvez te ame, tenha te amado

Que percebes ainda meu sorriso e meu beijo

Pensei, escrevi, exauri-me...

De palavras e sentimentos que não pude expressar

De ciúmes controlados que nem sei se mereço sentir

De hipóteses e certezas, malabarismos de amor-tua defesa

E eu aqui, envolta em névoa de realidade sombria a qual tanto reivindiquei

Porque cansei de ser amor e paixão, quis ser verdade

Mas me perdi em minhas próprias mentiras

Que criei para mim, enganando-me, afligindo-me, sufocando-me, flagelando-me

Que criei para nós...E basta!


Estapafúrdios dizeres, clichês

Porque se você me amasse mesmo, teria me perdoado...

Você é igual a mim, quer ser real, prático, vestido de couro

Mas no fundo usa vestes de voil, anseia por amor, viver para sempre,

essas coisas e tal...


Paciência tem limite!

O limite da espera, entre o galgar do meu destino e o permear da minha esperança

De você se entregar, de eu descobrir se um dia amei alguém, de vivermos tudo o que tiver

para viver...

E desvelarmos todo o segredo dos anos, da nossa juventude, nosso encontro e

suposto desencanto,

desencontro....



...Acho que estaremos prontos...




Nenhum comentário:

Postar um comentário