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No mundo

fevereiro 05, 2011

Filosofia de Amor


"A cada dia e tempo que passam mais tenho certeza que o amor é tão divino que talvez não saibamos senti-lo. Já está clichetado de particularidades inseridas e contextos ministrados a ele:
que tem que haver cumplicidade, diálogo, compreensão, companheirismo, todas essas "baboseiras"...
Sou uma eterna inconformada talvez já conformada por ter me conformado com a falta de conformes em amores utópico
s e dilacerados de esperanças desenfreadas e naufragados pelo egoísmo. Concluo que o amor (e não me venha dizer que tenho visão pessimista sobre ele) seja a eterna necessidade de autoafirmação depositada e confiada à uma outra pessoa que julgamos ter a capacidade de preencher os requisitos que nos façam crer que isso é possível. Essa tentativa na maioria das vezes é frustrada e ineficaz e sendo assim o véu se rasga e descobrimos que somos impromissores em atender a estas expectativas ou quem sabe ainda não nos encontramos, não nos amamos, não nos autobastamos, pois talvez este mesmo amor só seja possível de compartilhar se estivermos plenos de nós mesmos ao ponto de não nos surpreendermos com a fraqueza alheia ou o egoísmo duo e duro que impera na relação. Não espero grandeza de sentimentos de ninguém em relação a mim, espero invalidez ou no máximo uma incrível força de vontade em lutar junto comigo em nome das tais fiéis expectativas criadas em torno de. Não acredito em amor, acredito em relacionamentos, trocas, relações, prazer e empreendorismo sentimental..."

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