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No mundo

abril 29, 2012

Torre Eiffel


"Pegar o RRB até Chatelle, trocar para a linha 1 até Palais Royal- Museum du Louvre. Após Louvre, metrô até Franklin Roosevelt e trocar para linha 9 até TROCADERO- Suba as escadas, vire e olhe para a esquerda. Nos encontramos depois no cais do Sena para pegar o Bateau Parisien"


Este foi o itinerário que a Dani nos deu e quando ela escreveu-olhar para a esquerda não imaginei o impacto, porque este é o ângulo que você avista a Torre Eiffel em sua magnitude, simplesmente deslumbrante! Após seis dias de espera, enfim conheci nossa amiga, a torre. De toda Paris dá para ver nem que seja o topinho dela, um pedacinho ou até ela toda, mas bem de longe. Mas quando vista assim, de perto e neste ângulo, é supremo. Poucas vezes tive esta sensação. Talvez no Cristo Redentor, mas arrisco dizer que foi uma coisa diferente, um sonho realizado, diria. 

Chegamos aos nossos destinos direitinho, pois somos muito disciplinadas. Só paramos para comprar um sobretudo para mim e almoçamos "baguete", claro,com uma salada de frutas muito rica, com várias frutas, mas bem sem gosto. Não tem comparação o sabor das nossas frutas, não sei explicar. Talvez eles prefiram comê-las menos maduras, não sei, mas todas as vezes que comemos saladas de frutas nos decepcionamos um pouco. Almoçamos no Louvre mesmo e compramos muitas lembrancinhas temáticas, principalmente  canetas da Monalisa, rsrsrs Bem bonitas e não muito caras. 


MONALISA: Um desespero para conseguir tirar uma foto e um leve embaraço: "Esse quadrinho pequeno que é a Monalisa?" Bem menor do que aparenta na foto, mas é indescritível a sensação. Confesso que fiquei eufórica, porque meu pai sempre amou Leonardo Da Vinci, cresci ouvindo ele falar dessa obra, sua preferida e ele não teve oportunidade de conhecê-la. 
Uma câmara blindada e um bloqueio de mais ou menos dois metros guardam  a obra prima e nos mantém afastados da bela. Ela fica no Espaço Denon, do Museum du Louvre, que ainda tem mais dois espaços: O Sully( Egípcio) e o Richelieu, que parece um outro mundo. Enorme, maravilhoso, esculturas deslumbrantes, um fenômeno! O mais bonito na minha opinião. Também tiramos fotos com esculturas famosas, como Vênus de Millo e Vitória de Samotrácia.




Richelieu

Em frente ao Louvre, na Pirâmide

Enfim, no sexto dia eu conheci nossa amiga, a Torre Eiffel

Este passeio de Bateau Parisien foi o máximo! Máximo no sentido literal, pois para mim foi uma das melhores coisas que fiz em Paris. Eu recomendo!! Toda aquela atmosfera romântica da Cidade das Luzes se funde aqui, porque você une o próprio passeio de barco, que já é romântico às músicas francesas que vão tocando durante o passeio, aquele friozinho, Rio Sena em sua totalidade, passa por todas as pontes famosas, quase todos os principais pontos turísticos são visíveis e o narrador vai apresentando, contando um pouco sobre cada um, como Notre Dame, Louvre, D'Orsay, algumas curiosidades, como o mais estreito prédio de Paris no bairro de Quartier Latin (vide foto abaixo, o mais estreitinho no meio). A vista da Torre é excelsa e avistamos um pedaço de Paris que lembra Amsterdã, com muitos barcos-casas, restaurantes-barcos também e muitos jovens, amigos ou namorados à beira do Sena fazendo piqueniques, namorando, bebendo vinho, desenhando, escrevendo. Ah!!! Uma delícia... Quando chega ao fim do passeio, mas não fim do Sena, o bateau dá uma volta, tipo 180 graus e passa para o outro lado para voltar ao cais. E lá se vai mais uns quarenta minutos de novas sensações. O total do passeio gira em torno de 1:20 min e custa 11 euros, uma bagatela. Vale muito a pena, esta é minha dica.




 Muitas fotos! Muitos flashs! E até aquele jogo de câmera que  parece que você está com a torre na sua mão, mas não postei aqui.

Fila para subir a Torre. Fomos até o topo. Definitivamente Fabíola ficou curada de todos os seus medos de elevador. Não sei dizer quantos andares, mas muita loucura você ver pessoas descendo e subindo escadas que levam ao segundo andar. Só que não é um segundo andar qualquer, é um segundo andar que deve ter uns vinte metros, sei lá. Muito alto!!Nós até pensamos em subir a pé, mas como não estávamos pagando promessa nem poderíamos depois pegar o elevador, então decidimos ir até o topo. Ficamos mais ou menos uma hora e meia na fila e pagamos 13 euros.

No bateau

À noite. Uma das minhas exigências: "Quero estar lá para vê-la acender". Este foi um dos dias mais gostosos e mais longos, porque andamos muito, comemos mal, passamos frio e calor ao mesmo tempo, porque como eu disse no tópico anterior, os museus não são climatizados ou pelo menos não estavam ligados. O Louvre estava praticamente um inferninho, de tão quente. Muito cheio, bem diferente dos filmes que nós vemos. Praticamente uma rua da Alfândega. Uma confusão de fotógrafos, turistas, filas para ver a Monalisa, fila pra comprar ticket, fila pra comer, pra ir ao toillete, não tem muitos lugares para você sentar e descansar, pois é muito grande e demora no mínimo umas três horas para você conhecê-lo, mas não detalhadamente. Se você quiser realmente ir ao Louvre e apreciar tudo com calma , tire um dia inteiro para isso, porque realmente é coisa de doido. Por isso gostei mais do Museu D'Orsay, achei bem mais agradável e confortável também.

Mas voltando ao assunto, Danielle conseguiu captar esta imagem no exato momento em que ela acendeu: 21:00hs. Espetacular! Estava bem frio, mas não choveu. Ficou perfeita esta foto, uma das minhas preferidas.Logo depois fomos comer crepe em Trocadero e voltamos de metrô automático, aqueles que não tem maquinista...rsrss Confesso que fiquei um pouco tensa, mas foi tudo maravilhoso, chegamos bem e tive um sono dos deuses. A partir do dia seguinte nossa rotina iria ficar mais light. Já com pouco dinheiro, iríamos visitar Opera, Galerias Lafayete e Madeleine.

abril 22, 2012

Le Refuge des Fondues

Le Refuge des Fondues  17 Rue des Trois Frères, 75018 Paris,França

Adorei! Simplesmente! Acho que não há quem não goste. Totalmente inovador, autêntico, antes conhecido e famoso pelo mau humor dos funcionários, esse lugar se tornou um dos mais visitados em Paris. Valeu muito a pena a Dani nos levar até lá.Logo de cara você entra e observa as paredes e o espaço que é bem pequeno. Um ar condicionado split! Pensei...Coisa rara por lá. Pelo menos nos shoppings e lojas, assim como bares e restaurantes a maioria tem um clima ambiente, geralmente mais quente que do lado de fora e como nesse dia também não fez tanto frio, confesso que senti calor! As mesinhas são bem grudadinhas umas nas outras e pequenas e as pessoas que vão chegando não podem escolher o lugar, não! Quem decide é o gerente, que vai te acomodando um do ladinho do outro...rsrsrs E pasmem! Quem ficar do lado da parede, sabe como tem que passar? Pulando por cima da mesa. Isso mesmo. Pé na cadeira, em cima da mesa e vupt! Passa pro lado de lá, com a ajuda dos garçons,  claro. É muito engraçado. Não é caro, as entradinhas são gostosas e o fondue de carne é caprichado. Fechamos com chave de ouro este dia que foi adorável! Museu D'Orsay, Invalides, Jardin de Rodin, Moulin Rouge (só tiramos fotos em frente) e Monmartre, que me lembrou Santa Tereza. 

Decoração do Refuge des Fondus

AH! Esqueci o principal! O vinho é servido na mamadeira! E se você quiser depois adquirir pague 8 euros por ela e não adianta querer barganhar, eles não dão de brinde nem vendem por menos. Elas são de vidro com bico de borracha  e esterilizadas após o uso. 



Em frente ao Museu D'Orsay. Eu amei esse museu! Achei muito lindo por dentro e destaque para o primeiro andar, onde tem uma  sala com o chão todo de vidro com uma maquete de cidade embaixo. Achei este vídeo no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=2t1XYLzAuEQ

Gostei mais do que do Louvre, confesso. Embora  o Louvre seja bem maior, achei o D'Orsay mais confortável e organizado, mesmo a fila sendo enorme e você tendo que esperar quase uma hora para entrar. O terceiro andar é todo sobre Impressionismo e embora eu não entenda muito sobre o assunto, não pude deixar de visitar e me surpreender. A iluminação é diferente e te seduz. Traz uma paz e desperta a curiosidade. As imagens, pinturas e telas parecem que saltam aos nossos olhos, com cores vibrantes, mesmo as pinceladas parecendo serem soltas. Apreciamos muitas telas de Renoir, Van Gogh,  Monet. Também gostei das lojas que vendem uns porta-copos lindos com esses mesmos temas: cada kit vem com seis pinturas de cada artista. Muito bom para dar de lembrança, assim como as gravuras. 
Também visitamos "As Bailarinas" e algumas esculturas de Auguste Rodin.
Aqui já foi no Jardin de Rodin, também muito lindo! Um complemento do Museu, que infelizmente estava fechado, mas é claro que eu tirei uma foto com uma das mais célebres esculturas de Rodin- O Pensador.


Em frente ao Moulin Rouge, onde tiramos fotos e "quase" entramos no Museu do Sexo, mas como o tempo estava corrido, preferimos prosseguir. Ainda tínhamos Museu des Invalides.Fabíola entrou, mas eu não. Não sei porque, mas achei triste, pois assim que chegamos nos deparamos com alguns jovens cadeirantes, ambulância chegando... Ali também funciona um hospital. Preferi tomar um café e esperá-la, até porque não acho válido visitar muitos museus no mesmo dia. Parece que no final é tudo a mesma coisa e você fica saturado. Sei que é um Museu de Guerra e ela tirou fotos  do túmulo de Napoleão Bonaparte. 

E por fim fomos à Basilique du SacreCoeur. Linda! Fabíola subiu a pé porque esquecemos que a Dani nos avisou que tinha um trenzinho que ía até lá, o Funiculaire de Montmartre. Eu dei sorte porque resolvi esperar a Dani ligar e logo depois eu subi com a Fabíola(ela novamente). Uma loja de souvenirs bem legal com algumas coisas diferentes de tudo que já tínhamos visto, até porque também chega a ser tudo igual e sempre: torrezinhas, réplicas de monumentos, chaveiros, camisas "I love Paris", etc. Buscávamos coisas diferentes e achamos uma loja de doces muito convidativa! Fabíola comprou umas azeitonas de chocolate que  imitavam azeitonas verdes e pretas mesmo, todas dentro de um vidro. Muito original. O cheiro de doces e biscoitos era maravilhoso e não só os doces! Montmartre é muito interessante, com suas lojas e uma pequena avenida estilo "Saara". O Refuge dus Fondus também é lá e tem uma praça com mais um carrossel! Contamos uns quatro ou cinco. As ruas são de paralelepípedos, muitas ladeiras, bem parecido com Santa Tereza mesmo.

Basilique du Sacre Coeur


Túmulo de Napoleão


Impressionismo, no D'Orsay

abril 20, 2012

Jardim de Luxemburgo, Saint Chapelle, Notre Dame, Ile de Saint Louis...Ufa! Dia Bom!

Nosso roteiro no primeiro dia sem a companhia da Dani foi um dos mais "pesados", rsrs O "plantão" foi árduo e muito exaustivo, mas extremamente gratificante. Falei "plantão' porque todas as noites quando chegávamos à casa da Daniele nós brincávamos dizendo que tínhamos chegado do plantão, de tão cansadas que ficávamos após essas jornadas turísticas. Postei um dos nossos videozinhos também, pois este dia foi o primeiro que saímos sem a nossa amiga parisiense e confesso que fiquei um pouco apreensiva, mas no fim deu tudo muito certo. Fabíola munida com o seu inseparável guia de Paris e eu confiando nela. Pela foto não precisa dizer que o TOP 10 Paris foi seguido à risca e de quebra mais alguns lugares não mencionados, como Moulin Rouge, O próprio Jardim de Luxemburgo, Jardim de Rodin, Ile de Saint Louis, Grand Palais, Petit Palais,etc.

Antes de chegarmos ao Jardim de Luxemburgo fomos ao Pantheon, mas uma pena que estava fechado. Aliás, alguns museus como este, o Museu de Rodin e Palais Royal estavam fechados para manutenção. Acredito que não fosse coincidência, talvez por estarem próximos do verão e o número de turistas aumente, embora Paris seja uma das cidades mais visitadas do mundo e durante o ano todo ela receba milhares(ou seriam milhões?) de visitantes. Sendo assim seguimos para o nosso próximo destino: Notre Dame. Seguimos pela Boulevard Michel e fomos acompanhando o movimento. Encontramos um pequeno parque e entramos para tirar fotos. Encontramos também algumas ruínas, mas não sei dizer qual o nome. No meio da cidade mesmo, envolta por grades e algumas placas para turistas. Uma pequena excursão de alunos entravam para explorar o lugar, mas nós decidimos prosseguir. Nesta mesma hora eis que senti algo caindo na minha cabeça. Que susto! kkk pensei que tivesse sido caca de passarinho, mas era uma espécie de fruto que eu cismei que era abacate, porque era verde. Mas tudo bem, o único detalhe é que tive que ficar com meu casaco fechado o tempo todo e comprei uma echarpe para esconder a sujeira da blusa. Fabíola riu de se rasgar e claro,eu também. Mas dizem que é sorte e eu prefiro acreditar nisso...:) Visitamos também Saint Chapelle, a igreja dos Doze Apóstolos. Também muito bonita, mas fiquei com muita pena de um velhinho que caiu e precisou ser levado ao hospital. Na verdade eu fiquei chocada porque ele caiu da escada de costas e abriu a cabeça e  as pessoas tentando levantá-lo, o que nem poderia ser feito, mas enfim. Um triste episódio.




Ile de Saint Louis

Grade dos Cadeados

Adorei Notre Dame! Achei linda! Estava tendo uma missa. Ficamos um pouco, mas logo depois subimos até a torre para tirar fotos com as Gárgulas e o sino. Foi maravilhoso e que vista deslumbrante lá de cima! Vale a pena enfrentar a fila que dobrava a esquina para subir. E são tantas pessoas, tantos idiomas misturados, culturas diferentes, mas o que fiquei impressionada é que eu não tinha muita noção de como Paris é miscigenada! Muitos muçulmanos, orientais e mulatos. Achei bem interessante, porque não eram turistas, eram franceses mesmo naturalizados e muitos imigrantes também, claro. Os  próprios franceses com características mais caucasianas são muitos, mas não só um tipo claro de olhos verdes ou azuis, mas também de olhos e cabelos escuros, como aqui. Ah! Esqueci de dizer que passamos por uma farmácia super antiga. Eu, como estudante de Farmácia, claro que fiquei curiosíssima em entrar, mas era proibido e pelo vidro pude observar um senhor bem velhinho vestido de branco e as prateleiras com suas manipulações. Um velho boticário, sem dúvidas. Tirei uma foto, claro, assim como das outras modernas, que apesar de serem mais contemporâneas, o sistema é bem diferente daqui. Você entra(claro que eu entrei para comprar um remedinho para a garganta), espera sentado num banquinho e quando o farmacêutico está disponível ele toca uma sineta e você vai até o balcão ser atendido. Você precisa ser paciente, porque é tipo uma consulta. Ele faz uma anamnese e te orienta. Caso precise de um médico aí sim ele te encaminha. Achei bem interessante porque as pessoas tem esse hábito por lá e você não encontra nada também nessas farmácias que não seja medicação. Elas tem uma cruz verde em cima do logo PHARMACIE e só. Sem nomes fantasia ou propagandas. Aliás, outra curiosidade: cigarro você compra na tabacaria, pão na padaria, remédio na farmácia , jornal na banca de jornal e não tente trocar as bolas, você não vai conseguir comprar cigarro na padaria ou na banca de jornal e "havaianas" na farmácia, como vemos por aqui...rsrssrsr


Após Notre Dame, demos uma pausa para almoçar e fizemos algumas comprinhas de souvenirs. Comemos num self service japonês péssimo, rsrsrs Horroroso! A comida parecia velha e tínhamos que esquentar no microondas. O fim da picada. Tinha uma aparência boa, mas a comida era muito ruim. Pra finalizar o banheiro estava sem água. Logo vi. Entramos justamente por ser um self service, muito difícil de encontrar por lá e nos demos mal... Mas como disse Fernando Pessoa: "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena..." Valeu porque foi divertido!
Em compensação logo depois fomos à Ile de Saint Louis procurar o tal sorvete Berthillon que a Daniele sugeriu. A fila estava enorme e Fabíola enfrentou. Eu preferi ficar na ponte, ouvindo o sanfoneiro tocar, observando as pessoas, os piqueniques às margens do Sena, os cafés das esquinas e sentindo o forte vento e o sol agradável. Neste instante vi e senti a Paris romântica que todos falam. Aquele clima, aquela esfera de romantismo, os casais prendendo seus cadeados na ponte e tirando fotos...O velho sanfoneiro tocando músicas tristes e alguns jovens desenhando o cenário( eles gostam de desenhar). Nossa! Poderia ficar horas por ali, apenas sentindo e observando que não me daria vontade de ir embora! Fabíola voltou dançando pelo meio da rua, tipo, valsando...kkkkk  Não diria que foi um mico, mas  todo mundo ficou olhando... Desorientou! Claro que eu ri muito, né!?
Essa ponte é bem famosa porque, conforme eu já havia mencionado, muitos casais ficam noivos ou casam-se e levam cadeados com seus nomes para prender nessa ponte. Dizem que dá sorte, mas a minha amiga disse que conheceu dois casais que fizeram isso e se separaram algum tempo depois e outro casal que nem chegou a ser casar...rsrsrsrssrr Melhor deixar quieto!

Logo depois seguimos para uma Pharmacie (essa de cosméticos- e só de cosméticos!) onde ficamos completamente surtadas. Sabíamos que íamos encontrar preço bom, mas não imaginávamos tanto!Essas marcas dermatológicas que aqui custam os olhos da cara, tipo Vichi, La Roche Posay, Roc, com preços de Seda e Avon. Compramos protetores solares, cremes para o rosto, corpo, cabelos, shampoos, área dos olhos, tudo! E enfim fomos para casa exaustas e felizes. Nesta noite chegamos cedo e Daniele e Fernando nos proporcionaram um belo jantar, onde experimentamos o famoso raclete e um vinho verde português maravilhosos. Foi muito bom!

abril 15, 2012

Domingo- Dia de Champs Élysées


Difícil dizer qual dos dias foi o melhor. Claro que tenho a minha opinião, mas quando paro e relembro, faço a escolha das fotos para as postagens, releio as anotações, penso que todos os dias foram maravilhosos, cada um com suas particularidades e belezas. Aliás, a Danielle me deu neste dia mesmo um carderninho rosa de anotações que foi muito valioso. Ela comprou numa lojinha tipo "Imaginarium" que encontramos no caminho de volta do Centre de Pompidou. Ela via que tudo eu escrevia em papéis que eu ía catando pela bolsa e me deu o presente com a seguinte recomendação: "Mas eu quero ver você escrevendo nele, hein!" "Opa", eu disse: "Você vai ver que eu vou lembrar de tudo direitinho e caso esteja alguma coisa errada você depois me corrige!" 
Então, tenho seguido uma linha assim: Eu puxo um gancho e conforme vou lembrando de acontecimentos paralelos, abro uma vírgula e comento sobre o assunto em questão. Falei desta lojinha que entramos lá pelas sete e encontramos muitos souvenirs diferentes, assim como tantas outras curiosidades que dá vontade de levar tudo! Tudo bem que praticamente fomos expulsas, pois eles são bem rigorosos quanto aos horários de fechamento das lojas. Aqui se você entra cinco minutos antes em alguma loja ou mercado, que seja, você consegue comprar, mas lá não. Na verdade tem alguns lugares que nem deixam você entrar com a alegação de que já vai fechar. Mas enfim, já estávamos no quase fim do nosso dia de Champs Elysée. 

Eu nunca vi tantas lojas famosas e caríssimas em um mesmo lugar. Tinha uma, que não me lembro o nome, mas era uma novidade em Paris e fazia-se fila para entrar. Depois se eu lembrar abro um parêntese aqui, mas é que não quero dar informação errada. Louis Vuitton, Dolce e Gabana, Prada, Gucci, Chanel, nossa! Algumas lojas tipo salão de automóveis, da Citroen, Peugeot e uma da Disney que não resistimos e entramos. Saímos de lá com duas bolsas enormes e completamente desorientadas. Sabe como é: eu tenho filhos e a Fabíola e a Dani sobrinhos, por enquanto. E só não compramos mais porque íamos à Euro Disney
 ( Disneyland Resort Paris) e sabíamos que encontraríamos um sonho de consumo por lá.


 Esse bar é minha dica . Fica em Châtelet . Super aconchegante, simpático e com comida boa. Comida espanhola em plena Paris, onde pedimos pequenas porçõezinhas e vamos degustando com sangria e "carrafe", claro. Água em Paris é servida de cortesia em garrafas tipo essas de sangria e é água da bica. Estranho, mas a água é potável e eu pelo menos, mesmo com o frio que faz de manhã ,à tardinha e à noite nesta época do ano (já com o horário de verão), sentia uma sede enorme e sempre pedia uma "carrafe". Tomava litros de água e ice tea e continuava sentindo sede e garganta seca. Eu lembro que comemos tortilhas, uma espécie de croquete de queijo e carne e uma mini paella maravilhosa. Tiramos fotos, brindamos olhando olho-no-olho (é assim!) e nos divertimos bastante neste dia. Fomos todos juntos, inclusive o marido da Dani, o Fernando, sempre muito simpático e divertido. Aliás, eles formam realmente um belo casal. Atenciosos, receptivos, felizes, tudo de bom! Felicidades sempre!
Les Piétons Tapas Bar
8, rue des Lombards Paris 4th-Chatelet
Museu Centre Georges-Pompidou 


Achei interessante este museu. Não entramos, pois estava fechado e à noite, iluminado, parece ser muito mais bonito. Na verdade disse interessante e que à noite parece ser mais bonito porque realmente não vi beleza nele. Desculpem-me os que o apreciam, mas o chafariz em frente sim, bem contemporâneo, inusitado, excêntrico, com esculturas coloridas e diferentes. Um espaço agradável, onde tiramos fotos fazendo caretas.  Pelo que a Danielle falou, a construção deste museu gerou muitas controvérsias e polêmicas entre os franceses, acostumados com o estilo arquitetônico parisiense, o que me fez sentir-me menos "culpada"...rsrs 





O Arco do Triunfo é muito belo. Fabíola subiu os 265 degraus para tirar fotos lá de cima e eu preferi ficar com a Dani lá em baixo. Aliás, a Fabíola foi acometida em Paris de uma síndrome de primata. Ela queria subir em tudo e eu junto, mas realmente no Arco eu não subi, mas nos outros lugares sim.Tudo ela perguntava: "Mas lá dá para subir?"  



Seguimos a Champs até o final (ou seu começo) e andamos até a Ponte Alexandre III. Passamos pelo Grand Palais, Petit Palais, mais fotos. Nossa primeira vista panorâmica do Sena. Fiquei deslumbrada! É romântico e grandioso. Venta bastante e dá vontade de ficar por lá. Por um momento pensei que poderia ficar horas apreciando a vista e a sensação que me trouxe estar ali, naquela ponte tão linda, naquele lugar de sonho. Eu não me cansaria... 
Ah! Esqueci de dizer que pela primeira vez experimentamos o famoso "crepe com nutella". É gostoso e é preciso ver a prática que eles tem em prepará-lo. Interessante também o cachorro-quente, feito com baguete e salsicha. E só. Eles furam a baguete e enfiam a salsicha no buraquinho. Não experimentei, mas acabamos entrando e comendo no Mc Donalds. Alguns sanduíches diferentes, mas com a mesma proposta: te engordar. Mas valeu. Um pouco mais caro- 7 euros aquele combo que aqui nós pagamos 14 reais. Aliás, em todos os lugares que comemos a pobre da Dani, sempre paciente, tinha que traduzir o cardápio pra gente. E não foram poucos os lugares, rsrsrsrsr. No final a gente já sabia que boisson era bebida e conhecíamos os doces, pelo menos. Experimentamos quase todos: ecllair, creme brullet (o que eu mais gostei), crepes, macaron (que não tem nada a ver com macarrão), goffe, pain  au chocolat. 

abril 11, 2012

O primeiro dia- Château de Versailles




Nosso primeiro dia foi um passeio de carro pela cidade, Dani fazendo as apresentações de tudo o que víamos e encontrávamos. Fomos até Versailles visitar o Chateau, que compreende o Palácio e toda a extensão dos jardins. É simplesmente maravilhoso. Não tenho palavras para expressar e as fotos e vídeos até dão uma melhor ideia do que realmente significam, mas a exatidão de todo o deslumbre do lugar é inexprimível. É muito mais do que os olhos podem ver. O clima, o luxo do palácio, sua história, cada sala, os detalhes da decoração e arquitetura... Inesquecível! 





Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque.É um dos pontos mais visitados da França, recebe em média oito milhões de turistas por ano e fica a três quarteirões da estação ferroviária. Construído pelo rei Luis XlV, o "Rei Sol", a partir de 1664, foi por mais de um século modelo de residência real na Europa, e por muitas vezes foi copiado.(Fonte: Wikipedia)


Tiramos muitas fotos e conseguimos um ingresso para visitar o palácio com acesso aos jardins por 15 euros. Quando você entra tem tipo uns caixas eletrônicos que você mesmo pesquisa o tipo de ingresso que você quer, paga com cartão ou dinheiro (coloca as cédulas dentro do caixa) e imprime ali mesmo. Aliás, fiquei impressionada com este formato. Sei que por aqui já tem isso, mas lá é muito comum em todos os lugares. Tanto estacionamentos privados quanto esses de rua mesmo e até supermercados, você mesmo é quem passa suas compras, determina como vai pagar, insere as moedas, cédulas ou cartão e pronto. Nos postos de gasolina também é assim. Aliás, quase não vi postos de gasolina... Muito diferente daqui que tem um em cada esquina.
A mão de obra é muito cara (salário mínimo por volta de 1300 euros), sendo assim acredita-se que é mais vantajoso "contratar" as máquinas, rsrs
Ah! Se você não tem um guia turístico ou não está com alguém que conheça bem a história do lugar, você pode solicitar uns aparelhinhos que tem opção de escolher seu idioma e quando entra nas salas você digita o número desta no rádio e vai ouvindo as narrações sobre o lugar onde você está, assim como os detalhes da arquitetura, o material, esculturas, móveis, pratarias, tudo bem explicado. Eu até peguei um, mas como é muita gente e muito barulho, não dá para você prestar muita atenção, até porque você acaba potencializando muito mais o seu sentido da visão do que da audição. Você fica extasiado com tanta beleza! E também estávamos com a nossa amiga parisiense, que nos explicou muito bem sobre o Palácio de Versailles, rsrsrs

Saímos do Palácio lá pelas três ou quatro da tarde, não lembro ao certo. Fomos caminhando até o

Buffalo Grill de VERSAILLES

7. avenue de Sceaux 
78000 VERSAILLES




A minha dica é esta.Um lugar bem gostoso, com comida barata e estilo OutBack. Tem comida até tarde (porque muitos lugares não servem almoço depois das quatro). Você tem a opção de ficar do lado de fora também, o que é muito comum e apreciado pelos franceses. O que mais tem é isso: mesinhas quadradinhas ou redondinhas, pequenas, juntinhas umas das outras, nos cafés, bistrôs, sorveterias, creperias, nas calçadas largas, nas apertadinhas...Enfim, um charme delicioso! 

abril 08, 2012

9 dias em Paris



Definitivamente a melhor viagem da minha vida até hoje. Incrível como verdadeiramente a Cidade das Luzes e a mais visitada do mundo realmente faz jus ao seu codinome. Poucas vezes senti tamanha emoção ao me deparar com um monumento que ao meu ver antes, parecia ser bem menor. É estupendo! É iluminado, mesmo em dia sem sol, pois tem brilho próprio. Tudo começou com um convite: " Vamos para Paris?" Esta frase trouxe na hora em meu coração um pensamento: o renovo de uma amizade e de você mesma pode começar com um simples convite, independente do lugar: "Vamos viajar?" Viajar muda sua percepção das coisas, ainda que você não se sinta diferente de imediato. Duas mulheres em Paris (Eu e Fabíola), um casal de amigos (Danielle e Fernando, que nos abrigaram), nove dias, um roteiro, muito chão para andar e explorar, muito metrô e trem, muita vontade, alegria e emoção.
Tentarei fazer um passo a passo de melhores dicas, o que fazer em Paris, alguns costumes, clima, roupas, pessoas e roteiros turísticos. É claro que nove dias não dá para se dizer que você conhece tudo de um lugar, mas acordando às sete e chegando à meia noite em casa todos os dias dá para você fazer um pequeno intercâmbio cultural, até mesmo aprender um pouco do idioma.Esta é minha primeira dica então. Por mais que você se sinta cansada e queira dormir, esteja meio desacostumada ainda com o fuso, não deixe de aproveitar cada minuto. Foi o que fizemos. Voltamos mais cansadas, mais pobres e não mais gordas porque andamos muito rsrsrsrs (by Danielle Jordão). Viva cada minuto e cada momento. Entre nos lugares que você visitar e não somente tire fotos em frente para dizer que esteve por lá. Conheça o mapa da cidade, das linhas de metrô, os nomes dos bairros e planeje um itinerário todas as noites antes de dormir para o próximo dia. De preferência não vá por agências de turismo, siga seu próprio caminho e até se perca. É bom também! Se não teve ainda a oportunidade de ir à Paris, mas pensa em visitá-la, prefira um intercâmbio, porque certamente quem mora lá saberá dar dicas muito melhores do que o próprio guia turístico que na maioria das vezes está preocupado em seguir um roteiro exclusivamente turístico.
O bom de Paris é isso: você viver os momentos deles, se sentir um pouco francês, tentar captar que lugar é esse, encantador, dinâmico, romântico e eterno? Que cidade é essa? Que sentimento é esse que se apodera de você ao entrar no Louvre, ao avistar pela primeira vez a Torre Eiffel quando você sai da estação Trocadero, sobe as escada e olha para o lado esquerdo.  Que emoção é essa ao visitar o Jardim de Rodin, subir até as Gárgulas de Notre Dame, Ir à Basilique du Sacré-Coeur, Pantheon, Saint Chapelle, passear de Bateau Parisien pelo Sena. Que romantismo é esse que existe em Ile de Saint Louis e que me deixou completamente extasiada? Que deslumbre é esse, que encontramos no Opera de Paris? E que frescor e delícia é aproveitar o verde, a grama, o sol aconchegante e os piqueniques que são uma das marcas registradas dos franceses?



Aproveitando a oportunidade antes de começar a escrever sobre nossa viagem, quero agradecer especialmente à Fabíola Cunha, amiga que me convidou e ao casal Fernando Tibau e Danielle Jordão, amigos que nos receberam com muita dedicação e carinho. OBRIGADA!