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No mundo

outubro 19, 2013

Recomeço


 O céu pra lembrar
o desejo de esquecer,
o sofisma de amar...




Coleção de emoções,
 versos sem traduções
pairo em sentimentos meus,
 fúnebres, indefesos,
 incólumes
pouco coesos...


Alma que abriga o embaraço
despedaço 
Entre trancos e traços meus
que aos céus foi
e no inverno pereceu...


Inferno gélido da mente
 programada pra viver
Já descansada de sofrer
Ingênua até, frágil em permanecer...




Ai!! Quem dera um dia eu poder sentar
com minhas mãos, meu próprio rosto afagar
tocar e sentir que ainda pulso
Não mais poesia morta
mas ainda sim forte
o bastante para me trazer sorte...




De encontrar o amor que vive em mim
resplandece ao leve toque 
Tem cheiro de jasmim..
Ilude-se, espera, geme
Grita no íntimo como  música sentida
voz sofrida..
Linda, angelical, triste, despedida...



De mim mesma...
Que não quer ir embora
Luta em permanecer, chora
Gostou de ser doce, embora
A vida me chame, clame
que eu vá sem demora...


Lá no meu íntimo, lá no fundo
preciso sofrer para me arrepender
O que a essência fez pra  sobreviver
Disso eu preciso me abster...
Bato no peito, me abraço
cabelos ao vento, ondas ao meu alcance
sinto frio de primavera
na praia deserta, céu a espera
de luzes, estrelas, lua cheia

E sem meias palavras, apenas olhar vazio, 
palavras fervilhantes, vestido esvoaçante
sem me preocupar com aparência
livre de elegância, maquiagem..
 clarividência



De clara e evidente beleza 
Ávida por descobrir
o fim da praia, antes que caia o dia, 
raiar da lua, por do sol, noite fria...










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