
Como louca que sou
Penso que não seja eu
quem fala,
ainda que em sã consciência
Porque sou mulher
vulnerável, volúvel
Inconstante, má,
pouco saudável, só em mim...
E as minhas verdades,
deixe-as para mim
que as delimito e por vezes julgo,
o que num todo apenas eu sei
o que de fato é fiel...
Sou estranha, sou céu
um pouco de mel
e fel
sou ciclo espontâneo
rota variada
louca desvairada
sou eu assim
em mim mesma
sem eira nem beira
Quem quiser que queira
entender-me
aceitar-me
ser-me ...
E assim
em meio à cataclismas
de mim mesma
E no pouco que me entendo
Só eu sei
o quanto sofro
por querer ser
quem jamais fui...
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