Foto minha tirada em São Francisco do Sul, Santa Catarina
Minha poesia se transformou
em observatório humano
se arruinou
Não mais vivo de sopro de amor
orvalho, frescor...
Flores na janela
sentinelas do sol que findou.
Vivo do hoje
analisando o passado
e querendo estar à frente
num futuro proeminente
e longínquo em sentimentos...
Vivo de impressões alheias,
comportamentos
Vivo e escrevo sobre outros momentos
No obscuro da mente que não para de digitar
ta ta ta ta ta ta ta ta ta ta ta ta
Sem parar,
pensa muito,
cogita e agita
em supervalorizar
o antônimo do amor,
suprassumo do egoísmo,
dissabor.
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