Perca-se dos amores antigos
de tudo que te fez mal
Perca-se das suas próprias escolhas,
das músicas que te brindaram,
dos versos q te mandaram...
Perca-se entre o presente de uma nova história eterna
entre o legado, o cotidiano e até o trabalho
Perca-se..
Nos tapas na cara, nas frases insanas q te dizem.
Perca-se nas decepções,
nas alegrias também
Perca-se das pessoas ou em uma só que seja..
Perca-se do mundo,
da tua própria razão
Perca-se entre mares bravios e tempestuosos
travestidos de calmaria branda e de águas tranquilas..
Perca-se dos delírios,
do que não fora perdoado por você ter errado a hora certa de ser feliz
Perca-se no tempo, no espaço errante
Perca-se,
perca-se..
Na palavra que te deixa em dúvida se está certa,
de tanto que escreves de forma torpe,
mal e não eloquente (perca-se)..
Perca-se em cabelos,
nas vagas de corpos doados a ti,
perca-se em momentos,
no santo
ou no profano..
Quem nunca se perdeu?
Perca-se ..
no golpe de misericórdia,
no falar menos
( e eu nunca vi o silêncio errar)...
Perca-se no próximo projeto,
ainda q seja: enlouquecer..
Mas jamais e em tempo algum
perca a si próprio.
Nem se perca da tua essência
E muito menos da música que tu ouves e te acalenta..
Em momentos oportunos e vitais,
quase salvíficos...