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No mundo

agosto 04, 2012

Intocável

Já te acostumei em meus sonhos
Já me acostumei com os teus, de ser-me intocável
Já despejei tantas coisas em você..
Já me cobri de tantas outras que vieram de ti:
Um desenho de você
 em minha imaginação
Tantas pessoas em uma só,
 vozes diferentes,
Uma realidade imaginária,
suposição
Momentos de desalinhos,
instantes congruentes...
Doce carinho...
Amizade que  cheira a paixão..

Sem inspiração, sem chão



Não saberia explicar o que sinto...
Tento, sem êxito e pouca coragem, arriscar...
Que sentir falta das coisas que me trazem um vazio,
muitas vezes é bom...E talvez melhor do que ter aquilo que eu sei que é o ideal, mas que tenho raiva às v
ezes e até dá vontade de jogar pro alto por saber que mais uma vez a tal da razão prevaleceu. Sejam meus conceitos ou quem está ao meu lado. E isso não considero ruindade, acho até que é muita bondade abrir mão do coração para ser débil mental. E eu sou uma oligofrênica, porque faço isso umas três vezes por dia durante uns 30 anos. 
E já dizia Paulo de Tarso:“Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo”. Rom. 7:18-19

Conjecturas

"Eu não critico o amor, até porque já o conheço de diferentes formas. Só custo a acreditar naqueles que dizem que o sentem...Como se dissesse que foi ali na esquina. Na verdade quando se critica o mais nobre dos sentimentos, critica-se a si mesmo, que de tanto desejar e não tê-lo, inventa desculpas para não se tornar infrator e por não ter a capacidade de atraí-lo..." 

"As mesmas coisas se travestindo de novas e interessantes, mas que no fundo não são...Na realidade são sempre o mais do mesmo. E aí vc passa a compactuar com a mentira do mundo que é o fingir que se quer amar, fingir que se quer perdoar, fingir que se quer sentir, fingir que se quer dizer a verdade..."

"O apego dói, castra sua inteligência, a gente fica meio burro, meio doente, meio débil. Mas o desapego, acho pior..É como se vc ficasse sem direção, vivendo o dia só por hoje e matando todos os leões da selva que é amar...Ou achar que ama...Ou inventar...Não sei...
O desapego tenta mudar o imutável e quase consegue..."O passado agora é o seu presente, pois só as lembranças importam, o presente você deixa para amanhã, porque não consegue seguir sua vida hoje...E o futuro não existe mais..."